sábado, 5 de dezembro de 2009


A luz no lago, de súbito, esconde-se atrás do muro,
invadem o quarto os cheiros misturados das flores.
Na borda do biombo, o pó que as borboletas espalhou,
Na janela lacada, a mancha amarela da abelha.
Deixa esses papéis oficiais para os escriturários,
Há um criado para cada funcionário público honesto.
Vamos de cavalgada ouvir os poemas um do outro.
Que há de tão urgente nesses assuntos em que perdes o coração?


Li Shang-Yin

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