quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Eu sei
que nunca pediste qualquer promessa minha
e apenas a essência transparente do meu sonho
E que teria para te oferecer
além do imenso amor?
Que tenho para te dar nas minhas mãos vazias
que não a frágil liberdade sem algemas?
Ou as certezas vindas dos confins da eternidade
Prometo-te este nada,
a margem incerta do impossível
a esperança fugidia dos dias
a alegria de estar aqui
o mistério de permanecer
Prometo penetrar na infinita luz do teu olhar
e só por isso ser feliz
o coração pleno de ternura
Prometo acreditar
E, se alguma vez o pedires, prometo-te a vida.
Mais nada tenho meu para contigo partilhar.

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