Agarro a madrugada
como se fosse uma criança,
uma roseira entrelaçada,
uma videira de esperança.
(…)
Eu sou o homem da cidade
que manhã cedo acorda e canta,
e, por amar a liberdade,
com a cidade se levanta.
(…)
E quando agarro a madrugada,
colho a manhã como uma flor
à beira mágoa desfolhada,
um malmequer azul na cor,
o malmequer da liberdade
que bem me quer como ninguém,
o malmequer desta cidade
que me quer bem, que me quer bem.
(...)
José Carlos Ary dos Santos
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