quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Agarro a madrugada
como se fosse uma criança,
uma roseira entrelaçada,
uma videira de esperança.

(…)

Eu sou o homem da cidade
que manhã cedo acorda e canta,
e, por amar a liberdade,
com a cidade se levanta.

(…)

E quando agarro a madrugada,
colho a manhã como uma flor
à beira mágoa desfolhada,
um malmequer azul na cor,
o malmequer da liberdade
que bem me quer como ninguém,
o malmequer desta cidade
que me quer bem, que me quer bem.

(...)

José Carlos Ary dos Santos


Sem comentários:

Enviar um comentário