quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Surpreende-me sempre
o meu nome a despontar
na curva dos teus lábios
como se a vida brotasse de novo
no som que lhe ofereces
nos sentidos que acresces
ao sentir de mim
Dizes o meu nome
como um arrepio
e estremeço de espanto
como se nascesse da voz que lhe dás
e em cada nome a primeira vez
rebentasse virgem e se revolvesse
por dentro da vida
Dizes o meu nome
como se acontecesse o êxtase
a infinitude

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